Abortamento espontâneo: conceito e causas
Abortamento espontâneo é a interrupção da gestação antes de 22 semanas ou feto pesando menos de 500 gramas.
Causas do aborto espontâneo:
A causa mais comum são as alterações genéticas do feto que acometem cerca de 80% dos casos. Outras causas são:
- miomas submucosos;
- malformações uterinas;
- sífilis;
- toxoplasmose;
- hipotireoidismo;
- diabetes;
- trombofilias;
- abuso de álcool, drogas e tabagismo.
Quadro clínico:
Sangramento vaginal, cólicas intensas e abertura do colo uterino são os principais sintomas de abortamento espontâneo.
Diagnóstico:
Pode ser clínico quando está ocorrendo a eliminação do feto pela vagina ou através de ultrassonografia.
No ultrassom existem vários aspectos a serem avaliados como o tamanho e aspecto do saco gestacional, presença de embrião e detecção de batimentos cardíacos do embrião
Tratamento após o abortamento espontâneo
O tratamento pode ser expectante (aguardar a expulsão do feto pelo organismo) em alguns casos ou o esvaziamento cirúrgico do útero.
Para o tratamento cirúrgico do aborto espontâneo existem duas opções:
- a curetagem uterina que é semelhante a uma raspagem da parte interna do útero;
- a aspiração manual intrauterina (AMIU) na qual os restos de placenta e feto são sugados pelo equipamento.
Um aspecto importante é lembrar que as pacientes RH negativas que apresentem um abortamento devem ser vacinadas com a imunoglobulina anti-RH.
Consulte seu ginecologista e obstetra para se informar melhor sobre abortamento espontâneo e os cuidados para que não aconteça.
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