Preservação da fertilidade

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Na sociedade atual, um número crescente de mulheres vem adiando a maternidade para depois dos 35 anos e os cânceres ginecológicos afetando uma proporção significativa de mulheres em idade reprodutiva. Aproximadamente 10% dos cânceres ocorrem em mulheres com menos de 45 anos. Quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea curam mais de 90% dos cânceres em mulheres, mas podem resultar em insuficiência ovariana prematura dependendo da reserva folicular, idade e medicamentos usados.

O papel das doenças benignas na preservação da fertilidade

Algumas doenças benignas também são indicações para preservação da fertilidade, particularmente aquelas que requerem quimioterapia (como talassemia e lúpus). A endometriose recorrente, endometriomas e cistos ovarianos bilaterais também são indicações, assim como história familiar de menopausa prematura e Síndrome de Turner.

A preservação eletiva da fertilidade por motivos pessoais surgiu como uma indicação para a preservação da fertilidade nas últimas décadas, visto que a idade em que as mulheres agora tentam a primeira gravidez tem aumentado constantemente. O maior grupo de mulheres que buscam este tratamento inclui aquelas que desejam adiar a gravidez por vários motivos pessoais, como a falta de um parceiro estável, razões financeiras, autorrealização e status de carreira e a idade se tornando a maior ameaça à sua fertilidade, são alguns dos fatores que influenciam a decisão de uma mulher de adiar ter filhos.

Para se aprofundar mais no assunto e consultar as referências, acesse a área restrita do sócio no site da SOGIMIG. Boa leitura!

Referências Bibliográficas:

Dolmans MM, Donnez J. Fertility preservation in women for medical and social reasons: Oocytes vs ovarian tissue. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2021 Jan;70:63-80. doi: 10.1016/j.bpobgyn.2020.06.011. Epub 2020 Jul 21. PMID: 32800711.

Dolmans MM, Donnez J. Fertility preservation in women for medical and social reasons: Oocytes vs ovarian tissue. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2021 Jan;70:63-80. doi: 10.1016/j.bpobgyn.2020.06.011. Epub 2020 Jul 21. PMID: 32800711.