26 de abril – Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial
Sabia que a hipertensão arterial é mais presente entre mulheres? E mais: em onze anos, o diagnóstico médico para a doença aumentou na população adulta das capitais brasileiras e do Distrito Federal. Os dados são do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgados em 2018 pelo Ministério da Saúde. De acordo com o estudo, cerca de 25% da população brasileira é portadora da doença e, do total, 26,4% corresponde ao público feminino, contra 21,7% da doença presente nos homens. E sim, mulheres hipertensas fazem parte do grupo de risco para Covid-19, o novo coronavírus.
O dia 26 de abril marca o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, instituído por lei em 2002. O objetivo, como o próprio nome já diz, é conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do controle da doença.
O que é, exatamente, a hipertensão arterial?
Conforme o próprio Ministério da Saúde explica, a hipertensão arterial é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A hipertensão arterial acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou, popularmente falando, 14 por 9). A doença é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
Quais as principais causas da doença?
Entre os principais fatores que podem levar à hipertensão estão o sobrepeso e obesidade, a má alimentação – especialmente o alto consumo de sal, o sedentarismo, o tabagismo e, ainda, o fator hereditário (indivíduos com pais hipertensões têm 30% de chances de também serem hipertensos).
E os principais sintomas?
São, principalmente,a dor de cabeça, dor na nuca, tonturas, enjoos e falta de ar.
E sobre tratamento, quais as orientações?
Primeiro, vamos falar de prevenção! É fundamental adotar hábitos saudáveis – e isso vale para tudo, como a prática de atividade física regular e uma alimentação saudável, com baixo teor de sal. Quanto ao tratamento, é manter a pressão arterial controlada por meio de medicamentos. Nesse sentido, o acompanhamento médico regular é fundamental. Seu ginecologista/obstetra pode orientá-la.